8M. A luta das mulheres é pelo fim da violência, por direitos e uma sociedade justa e igualitária

Seção Sindical Campinas e Jaguariúna do SINPAF participa de atividades neste Dia Internacional de Luta das Mulheres
 

Os atos convocados por movimentos de mulheres e centrais sindicais para hoje, quarta-feira, 8 de março, têm como finalidade denunciar e chamar a atenção de toda a sociedade sobre os alarmantes índices de violência praticada diariamente contra mulheres e as desigualdades no mundo do trabalho.

A Rede de Observatórios de Segurança lançou na segunda-feira, dia 6, o boletim Elas vivem: dados que não se calam, no qual constam 2.423 casos de violência contra mulheres em 2022 e desses, 495 foram feminicídios. Esses dados representam que a cada quatro horas, uma mulher foi vítima de violência e mais de uma mulher morreu por dia por ser mulher. O estudo representa o monitoramento da violência na Bahia, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Piauí. Os dados estão disponíveis no link http://observatorioseguranca.com.br/violencia-mulher-feminicidio/

O DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) também lançou um boletim nesta semana, no qual mostra a profunda desigualdade no mundo do trabalho. De acordo com o Boletim (disponível no link
https://admin.cut.org.br/system/uploads/ck/BOLETIM%20MULHERES%202023%20%281%29.pdf), a maioria dos domicílios no Brasil é chefiada por mulheres. Dos 75 milhões de lares, 50,8% tinham liderança feminina, o correspondente a 38,1 milhões de famílias. Mas, as mulheres ganham menos do que os homens, em média, 21% menos, e também representam a maioria entre os desempregados. 

PARTICIPE DAS ATIVIDADES!
A partir das 14 horas, é possível acompanhar, pela TV SINPAF, o evento Experiências e Perspectivas de Mulheres Ativistas. 

Em Campinas, o ato Mulheres nas Ruas contra o fascismo e em defesa da democracia! Punição para racistas, golpistas e genocidas! está marcado para às 17 horas, no Largo do Rosário, no Centro.