Dois anos dos atos golpistas contra a democracia brasileira

8 de janeiro de 2023 entrou para a História do Brasil como o dia dos atentados contra a democracia, com a invasão e depredação dos prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto por uma horda de seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas nas eleições de outubro de 2022. O não reconhecimento do resultado das eleições e o clamor para que as Forças Armadas tomassem o poder estavam entre as palavras de ordem dos vândalos, golpistas.
 
As cenas deprimentes às quais o País assistiu acenderam um alerta para uma trama que não se restringiu aos crimes cometidos naquela tarde de domingo. Os acampamentos montados em frente a áreas militares logo após a divulgação do resultado das eleições, o bloqueio em ruas e estradas e a tentativa de atentado à bomba no aeroporto de Brasília no dia 24 de dezembro de 2022 são mais exemplos de como agem os extremistas e autoritários que atentam contra o Estado Democrático de Direito.

O confronto de ideias e projetos para o País são importantes. Reflexões e debates entre campos ideológicos diferentes são necessários, mas sempre com respeito. O confronto deve ser no campo das ideias e nas urnas.
 
As cerimônias que ocorrem hoje na Capital Federal são de suma importância para garantir que essas ameaças não caiam no esquecimento e não se repitam. Preservar a memória histórica é fundamental para uma sociedade democrática. Em defesa da democracia e sem anistia!

Abraço da Democracia

Um grande ato acontece hoje em Brasília, com a entrega de obras de arte recuperadas – como um relógio do século 17 e a tela As Mulatas, de Di Cavalcanti entre várias peças danificadas pelos bolsonaristas – , cerimônia com autoridades e um abraço simbólico, em defesa da democracia, na praça dos Três Poderes com a presença da população.

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