Campanha global chama a atenção para os dados de violência e convoca para ações para acabar com todas as formas de violência de gênero

CUT Campinas promove roda de conversa nesta terça, na sede do Sinergia

“Cerca de 85 mil meninas e mulheres foram mortas intencionalmente em todo o mundo em 2023. Do total, 60% foram vítimas de companheiros ou pessoas relacionadas à família. Isso revela um assassinato a cada 10 minutos”, informa a matéria da Rádio Senado, sobre os dados publicados no Anuário da ONU Mulheres, lançado nesta segunda-feira, 25, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. A matéria, Anuário da ONU revela aumento da violência contra a mulher em todos os continentes, está disponível em https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/11/25/anuario-da-onu-revela-aumento-da-violencia-contra-a-mulher-em-todos-os-continentes).

Nesse mesmo texto tem o dado de que no Brasil, conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, os casos de feminicídio chegaram a 1.467, “maior resultado desde a criação da lei que criminaliza esse tipo de violência, instituída em 2015”. O levantamento destaca que as mulheres negras são as principais vítimas das violências, 66,9% dos casos registrados. 

A edição deste ano da campanha global 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres (realizada anualmente desde 1991) teve início ontem e vai até o dia 10 de dezembro, quando se celebra o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

No Brasil, a campanha começa uma semana antes, em 20 de novembro, Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Por aqui, os 21 dias de Ativismo Pelo Fim da Violência contra a Mulher inclui o fundamental aspecto da violência contra mulheres negras.

“O estado de São Paulo registrou 20,2 mil denúncias de violência contra a mulher até julho deste ano, representando um aumento de 43,7% em relação ao mesmo período de 2023. As mulheres negras são as maiores vítimas com 11.783 denúncias, e são os esposos e companheiros (ou ex-companheiros) aqueles que mais cometem atos violentos (7.422).Os dados são do ´Ligue 180´, central que recebe casos de violações de gênero”, destaca a matéria publicada no site da CUT-SP – confira em https://sp.cut.org.br/noticias/cut-sp-integra-campanha-de-21-dias-de-ativismo-pelo-fim-da-violencia-contra-a-mu-4d31

Campinas
Logo mais, às 14 horas, a CUT Campinas promove uma roda de conversa com Ivone Silva, vice-presidenta da CUT-SP, e Betania Santos, coordenadora geral da Associação Mulheres Guerreiras, na sede do Sinergia, na rua Dr. Quirino, 1.511, no Centro. As inscrições para participar devem ser feitas por meio do formulário eletrônico disponível em https://forms.gle/hcmvCzJySa5jcgdv5

A Seção Sindical Campinas e Jaguariúna do SINPAF se une a essa campanha, pela eliminação de todas as formas de violência de gênero e abraça o tema da ONU Mulheres para este ano,  #NãoTemDesculpa. UNA-SE para Acabar com a Violência contra as Mulheres.

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